sexta-feira, 2 de março de 2007

Job Fair ou Self Placement?

Nunca pensei realmente em escolher a opção Job Fair. As feiras sempre me pareceram algo surreal, distante, separado de mim por algumas centenas de quilometros e reais. Por isso, quando eu vi que a IE disponibilizava uma Job Fair aqui perto, em Recife, só faltei pular de alegria. Eu ia poder ver como era uma feira, sentar e conversar com meus possíveis futuros patrões. Mesmo sendo US$ 100,00 mais caro, valia a pena. Falar com um americano legitimo, ter a segurança de um emprego desde já, um destino certo para pesquisar até a genealogia dos fundadores da cidade... Muito excitante, muito empolgante... E claro uma desculpa para mandar e-mails desesperados atrás de informações para a IE. Como era o agendamento das entrevistas, se era possível um "second job", se existia "lock in" e tantas outras dúvidas.

Enquanto eu aguardava impacientemente a resposta da agência, me convencia de que iria pela modalidade Job Fair. Já estava analisando os empregadores anteriores, vendo qual seria o melhor. Pensando na cidade e sonhando com setembro (a data da feira no Recife). A resposta demorava. Repeti o e-mail e enquanto pesquisava, continuei com minha vida.

Pleno Tribunal do Jurí (é... sou estudante de direito... ^^), quatro e poucas da tarde, por sorte durante um dos intervalos da sessão, meu celular toca. Número desconhecido. Atendo. Era um funcionário da IE, muito simpático, de nome Caio, ligando para responder minhas dúvidas. Foi quando o meu sonho dourado com a feira de contratação se partiu em mil pedaçinhos.

Infelizmente o emprego conseguido na feira era sujeito à claúsula "lock-in". Infelizmente, só uma entrevista por participante. Infelizmente, adeus Job Fair. Considerando uma das cidades que eu queria, havia possibilidade de três, quatro empregadores. Como saber qual paga melhor? Qual tem os melhores beneficios? Em qual eu iria me sentir melhor?

Essa era condição sine qua non para mim. Ter a liberdade de escolher meus empregos e principalmente de sair deles se não me agradassem. Bye bye job fair... bye bye entrevistas com nativos... and welcome Self Placement.

E aqui estava eu... de volta à minha opção inicial. Ir sozinha, bater nas portas das estações de esqui e implorar um emprego (obviamente, com classe, desenvoltura, dominio do inglês e um bom resumée :D). Retornar às trezentas mil janelas abertas com websites de ofertas de empregos, estações de esqui, wikipedia, comunidades do orkut... enfim... retornar à caça, be back on the road... a long, long road.

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